sábado, 18 de junho de 2011

Apoio e orientação são fundamentais para o sucesso do aleitamento materno

Mães interrompem amamentação mais cedo por falta de orientação

Mulheres amamentam, em média, apenas 54 dias; hospitais amigos da criança tentam reverter esse quadro

Chris Bertelli, iG São Paulo | 03/08/2010 18:05

Dor, falta de jeito, leite que demora a vir. Esses são alguns dos motivos que levam muitas mães a abandonarem precocemente a amamentação. A média de aleitamento exclusivo da população brasileira é de apenas 54 dias, segundo dados do Ministério da Saúde.
Na tentativa de reverter esse quadro, foi criada a certificação Hospital Amigo da Criança. São 335 em todo o País. Para receber o título, é preciso obedecer a regras internacionais estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) com o objetivo de incentivar a amamentação. Nesses locais há a promoção do aleitamento logo na primeira hora de vida do bebê, não são oferecidos bicos artificiais, a mãe é orientada sobre as diversas formas de amamentar, além de receber acompanhamento mesmo após o parto.
O resultado pode ser medido: 50% dos bebês nascidos nesses locais foram alimentados somente com leite materno até seis meses. O índice cai para 46% em hospitais não credenciados. “A diferença parece pouco, mas é muito expressiva, estamos falando aqui de milhares de crianças que foram amamentadas por mais tempo porque suas mães foram sensibilizadas sobre a importância do aleitamento materno e tiveram o apoio da equipe hospitalar para que a amamentação tivesse sucesso”, diz a coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Elsa Giugliani. Os dados são do Ministério da Saúde, que fez um levantamento com mais de 120 mil crianças em 254 municípios brasileiros.
Ainda de acordo com a pesquisa, o número de bebês que mamaram na primeira hora de vida foi de 71,9% nesses hospitais, enquanto nas demais maternidades a taxa foi de 65,6%. “O número ainda não é suficiente. Infelizmente não estamos oferecendo esse atendimento de qualidade a todas as crianças nascidas no País”, avalia Sonia Venâncio, pesquisadora do Instituto Saúde, órgão ligado à Secretaria de Saúde de São Paulo.
O leite materno é o melhor alimento para o recém-nascido e funciona como uma vacina natural, protegendo o bebê de diversas doenças. O aleitamento diminui a mortalidade no período neonatal. A amamentação exclusiva até os seis meses de idade e complementar até os 2 anos poderia salvar a vida de 1,5 milhão de crianças anualmente em todo o mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Continue lendo no link abaixo...

Entrega dos enxovais do Grupo de Gestantes da NUEPO

Foram entregues três enxovais doados por uma entidade filantrópica " Oficina de Nossa Senhora", para as gestantes que irão ganhar bebê no próximo mês. A Dayana já ganhou bebê, o Nícolas, que nasceu de parto normal e está mamando no peito. Assim que tivermos fotos colocarei aqui no blog. Em breve nascerão os bebês da Karina e da Bárbara.
Ana Claudia
Maria Santina
Alessandra



Este é o grupo desta semana e
eu estou em
pé no fundo


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Grupo de Gestantes da NUEPO

Primeira turma do 
Grupo de Gestantes da NUEPO 

Da direita para esquerda, Bárbara, Irene, Luciene ( filhos da Luciene), Ana Claudia, Dayana, Cristina, Karina e Cristiane. Eu estou atrás da Dayana na primeira foto.

Acariciar, uma forma de amar...

Bebês mimados (acarinhados) tornam-se adultos menos estressados, diz estudo
DA FRANCE PRESSE
A afeição maternal transbordante dada aos bebês de alguns meses torna-os mais bem preparados para enfrentar os problemas da vida na idade adulta, segundo um estudo publicado na terça-feira (27) no "Jornal de Epidemiologia e Saúde Comunitária", uma revista americana.
Na pesquisa realizada durante vários anos com 482 pessoas no Estado americano de Rhode Island, os cientistas compararam dados sobre a relação dos bebês de 8 meses com sua mãe e seu desempenho emocional, medido por testes, aos 34 anos de idade.
Eles queriam verificar a noção segundo a qual os vínculos afetivos fortes a partir da primeira infância fornecem uma base sólida para se sair bem ante os problemas da vida.
Até então, os estudos sobre o assunto eram baseados em relatos de lembranças da infância, sem um acompanhamento.
A qualidade da interação dos bebês com suas mães aos 8 meses foi avaliada por um psicólogo, que anotou as reações de afeto e atenção da mãe. A classificação - datando dos anos 60 - ia de "negativa" à "excessiva", passando por "calorosas".
Em cerca de um caso em dez, o psicólogo notou um baixo nível de afeto maternal em relação ao bebê. Em 85% dos casos, o nível de afeição era normal, e elevado em 6% dos casos.
Essas pessoas acompanhadas foram testadas, depois, aos 34 anos, sobre uma lista de sintomas reveladores de ansiedade e hostilidade e mal-estar em relação ao mundo.
Qualquer que fosse o meio social, ficou constatado que os que foram objeto de mais carinhos aos 8 meses tinham os níveis de ansiedade, hostilidade e mal-estar mais baixos. A diferença chegava a 7 pontos no item ansiedade em relação aos outros; de mais de 3 pontos para hostilidade e de 5 pontos para o mal-estar.
Curiosamente, não havia diferença entre os que receberam um nível de afeto baixo e o normal. Isso poderia ser explicado, principalmente, segundo os pesquisadores, pela falta de interações verdadeiramente negativas na mostra observada. Segundo eles, isto confirma que as experiências, mesmo as mais precoces, podem influenciar na vida adulta. As memórias biológicas construídas cedo podem "produzir vulnerabilidades latentes".
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/774689-bebes-mimados-tornam-se-adultos-menos-estressados-diz-estudo.shtml

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Contato pele a pele

A importância do contato pele a pele mãe/bebê tem sido atualmente amplamente discutido, com o intuito de desenvolver esta atenção tão benéfica, que favorece a manutenção da temperatura estável e estreita os laços de amor e carinho. O vídeo a seguir mostra a idéia pioneira de implantação do "TOP MATERNAL", que aproxima o binômio mamãe e recém-nascido.

http://www.youtube.com/watch?v=G-Cz_tHKCSk&feature=share

Diana Infanti

sábado, 4 de junho de 2011

Choro do bebê

O choro do bebê é motivo de angústia para os pais, principalmente para a mãe que instintivamente está preparada para agir ao menor resmungo. E quando não consegue acalmá-lo muitas vezes chora junto sentindo-se impotente. Quem é mãe sabe do que eu estou falando...
O apoio dos familiares é fundamental neste momento, além de se tentar manter a calma, pois sabemos que o recém-nascido não vem com "MANUAL DE INSTRUÇÕES" e portanto somente o tempo é que vai nos fazer compreender suas necessidades e o significado do seu choro. O choro é a forma de comunicação que ele tem para pedir algo para nós e tem diversos significados.
O texto do Dr. Sears vem nos ajudar a compreender um pouco destas manifestações naturais dessa "linda criatura" que é o nosso filho.
https://www.facebook.com/pages/AMS-Aleitamento-Materno-Solid%C3%A1rio/197242083624453#!/notes/ams-aleitamento-materno-solid%C3%A1rio/7-fatos-sobre-o-choro-dos-beb%C3%AAs-dr-sears/165112193547411

7 Fatos sobre o choro dos Bebês - Dr. Sears

por AMS - Aleitamento Materno Solidário, domingo, 17 de abril de 2011 às 09:24

Acredite no valor da linguagem do choro do seu bebê. O choro de um bebê é um sinal programado para a sua sobrevivência e para o desenvolvimento dos pais. Responder sensivelmente ao choro do seu bebê cria confiança. Bebês confiam nas pessoas que cuidam deles para satisfazerem suas necessidades. Pais gradualmente aprendem a confiar na sua habilidade de satisfazer as necessidades do seu bebê. Isso eleva a comunicação entre pais-filhos a um nível mais alto. Bebezinhos choram para comunicar, não para manipular.
1. O choro do bebê é um sinal perfeito
Cientistas já há muito concluíram que o som do choro de um bebê tem todas as três características de um sinal perfeito.
* Primeiro, um sinal perfeito é automático. Um recém-nascido chora por reflexo. Ele tem uma necessidade, que desencadeia uma inspiração súbita de ar seguida por uma expiração forçada de ar através das cordas vocais, que vibram para produzir o som que chamamos de choro. Nos primeiros meses, o bebezinho não pensa "que tipo de choro vai me possibilitar ser alimentado ?" Ele só chora automaticamente. O choro é facilmente criado. Uma vez que os pulmões estão cheios de ar, o bebê pode iniciar o choro com muito pouco esforço.
* Segundo, o choro é apropriadamente perturbador: alto o suficiente para atrair a atenção de quem está cuidando do bebê e fazê-lo tentar parar o choro, mas não tão perturbador que leve o ouvinte a tentar evitar o som completamente.
* Terceiro, o choro pode ser modificado quando ambos mensageiro e ouvinte aprendem formas de fazer o sinal mais preciso. Cada bebê é único. O choro de um bebê é uma linguagem e cada bebê chora de uma forma diferente. Pesquisadores da voz chamam tais sons de impressões do choro, que são tão individuais para cada bebê quanto impressões digitais
2. Resposta biológica
2. Responder ao choro do bebê é biologicamente correto. Uma mãe é biologicamente programada para dar uma resposta reconfortante para o choro do seu recém-nascido e não para conter-se. Mudanças biológicas fascinantes acontecem no corpo da mãe em resposta ao choro do seu bebê. Depois de ouvir o choro, aumenta o fluxo sangüíneo nos seios da mãe, acompanhado de uma urgência biológica para "pegar e amamentar". O ato de amamentar por si só causa um aumento na prolactina, um hormônio que se acredita forme a base biológica do termo "intuição materna". Ocitocina, o hormônio que leva à descida do leite, traz sensações de relaxamento e prazer; uma sensação prazerosa após a tensão proporcionada pelo choro do bebê. Esses sentimentos ajudam a mãe a amar seu bebê. Mães, dêem atenção às dicas biológicas quando seu bebê chora ao invés de ouvir os conselhos das pessoas que recomendam ignorar o choro. Esses acontecimentos biológicos explicam porque é fácil para outros dizerem tal coisa. Eles não estão biologicamente conectados ao seu bebê. Nada acontece com os hormônios deles quando seu bebê chora.

3. Ignorar ou responder ao sinal do choro ?
Uma vez que você compreende o valor especial do sinal de choro do seu bebê, o importante é saber o que fazer quando acontece. Você tem duas opções básicas: ignorar ou responder. Ignorar o choro do seu bebê é geralmente uma situação em que há perdas dos dois lados. Um bebê mais passivo desiste e pára de dar o sinal, torna-se arredio, eventualmente percebe que chorar não vale a pena e conclui que ele mesmo não vale a pena. O bebê perde a motivação para comunicar-se com seus pais, os pais perdem a oportunidade de conhecerem seu bebê. Todos perdem. Um bebê com personalidade persistente não desiste tão facilmente. Ao invés disso, ele chora mais alto e continua aumentando o sinal, fazendo-o mais e mais desconcertante. Você poderia ignorar esse sinal persistente de várias maneiras. Você poderia esperar até que ele pare de chorar e depois pegá-lo no colo, assim ele não pensa que foi o choro que conseguiu sua atenção. Isso na verdade é uma guerra de poder: você ensina o bebê que você está em controle da situação, mas também ensina que ele não tem poder de comunicação. Isso fecha o canal de comunicação mãe-filho (ou pai-filho) e, a longo prazo, todos saem perdendo.
Você poderia se dessensibilizar tão completamente a ponto de o choro não incomodar mais; assim você pode ensinar seu bebê que ele só é atendido quando é a hora certa. Essa também é uma situação em que todos saem perdendo: o bebê não consegue o que precisa e os pais permanecem travados, sem poderem apreciar a personalidade única do seu bebê. Ou, você poderia pegar o bebê para acalmá-lo e colocá-lo de volta no berço porque "não é hora de alimentá-lo ainda". Ele tem que aprender, afinal de contas, a ser feliz "por si só". Todos saem perdendo novamente; ele começa a chorar e você fica nervosa(o). Ele vai aprender que suas técnicas de comunicação, embora ouvidas, não são atendidas, o que pode levá-lo a desconfiar de suas próprias percepções: "talvez eles estejam certos. Talvez eu não esteja com fome".
4. Resposta imediata
Sua outra opção é dar uma resposta imediata e carinhosa. Esta é a situação em que ambos os lados saem ganhando e desenvolvem um sistema de comunicação que funciona para os dois. A mãe responde de forma rápida e sensível, então o bebê sente-se menos desesperado na próxima vez em que precisa de alguma coisa. Ele aprende a "chorar melhor", de uma forma menos perturbadora porque sabe que sua mãe virá. A mãe organiza seu ambiente de forma que haverá menos necessidade para o bebê chorar; ela o mantém perto dela, assim sabe se ele está cansado e pronto para dormir. A mãe também desenvolve sua sensibilidade para interpretar o choro e dá a solução correta. Uma resposta rápida quando seu bebê é novinho e chora facilmente ou quando o choro deixa claro que ele está em situação de perigo real; uma resposta lenta quando seu bebê é mais velho e começa a aprender como resolver seus próprios incômodos sozinho.
Responder apropriadamente quando seu bebê chora é o primeiro e mais difícil desafio de comunicação que você enfrentará como mãe. Você vai tornar-se especialista no assunto somente após ensaiar milhares de respostas ao choro nos primeiros meses. Se você desde início encarar o choro do bebê como um sinal a ser respondido e analisá-lo ao invés de pensar que é um mau hábito e deve ser eliminado, você estará abrindo-se para tornar-se uma especialista nos sinais do seu bebê, o primeiro passo para ser uma especialista sobre tudo o que diz respeito a seu bebê. Cada sistema de sinalização mãe-bebê é único. É por isso que é tão limitada a visão dos "treinadores de choro", que prescrevem fórmulas para responder ao choro, como "deixe-o chorar por cinco minutos na primeira noite, dez minutos na segunda" e assim por diante.
Culpa ?
Não é por sua culpa que o bebê chora. Nem é sua responsabilidade fazê-lo parar de chorar. Claro, você permanece aberta a novas dicas para ajudar o seu bebê (como uma mudança na sua dieta ou carregá-lo junto ao seu corpo) e envolve o pediatra se você suspeita de uma causa física por trás do choro. Haverá vezes em que você não saberá o porquê de o bebê estar chorando - e você vai se perguntar se o próprio bebê saber porque chora. Algumas vezes o bebê simplesmente precisa chorar e você não precisa se desesperar para fazê-lo parar depois de ter tentado o que geralmente funciona.
É um fato da vida de uma nova mãe ou novo pai que, embora o bebê chore para expressar uma necessidade, o estilo que ele usa para fazê-lo resulta do seu próprio temperamento. Não leve o choro do bebê para o lado pessoal. Sua função é criar um ambiente de apoio para diminuir a necessidade que seu bebê tem de chorar, oferecer um par de braços carinhosos e relaxados para que o bebê não chore sozinho e fazer um trabalho de detetive para descobrir o porquê do choro e como você pode ajudar o bebê. O resto é com o bebê.
6. O que dizem os estudos
As pesquisadoras Sylvia Bell e Mary Ainsworth fizeram pesquisas nos anos 70 que deveriam ter eliminado a teoria de mimar a criança para sempre. (É interessante notar que até hoje os autores que escrevem sobre desenvolvimento infantil e recomendam deixar o bebê chorar são quase sempre do sexo masculino). Essas pesquisadoras estudaram dois grupos de pares mães-bebês. O grupo 1 de mães dava uma resposta imediata ao choro do seus bebês. O grupo 2 era mais contido na sua resposta. Elas concluíram que as crianças do grupo 1, cujas mães haviam dado uma resposta mais carinhosa e rápida nos primeiros meses de vida tinham menos probabilidade de usar o choro como forma de comunicação em torno de 1 ano de idade. Essas crianças aparentavam maior ligação com as mães e tinham desenvolvido melhor comunicação, tornando-se menos manhosas e manipuladoras. Até então pais eram levados a acreditar que, se eles pegassem o bebê a cada choro, a criança nunca iria aprender a consolar-se sozinha, tornando-se mais exigente. O estudo de Bell e Ainsworth mostrou o oposto.
Num outro estudo comparando dois grupos de bebês, um grupo recebeu atendimento imediato e carinhoso e o outro foi deixado chorando. Os bebês cujos choros foram atendidos choravam setenta por cento menos. Os bebês do outro grupo, no entanto, não diminuíram seu choro. Em essência, pesquisas têm mostrado que bebês cujo choro foi atendido aprendem a "chorar melhor"; aqueles que são produto de uma criação mais rígida aprenderam a "chorar mais forte". É interessante que os estudos revelaram não só diferenças da forma como bebês comunicam-se com os pais com base na resposta obtida através do choro, mas também diferenças nas mães. Estudos mostraram que mães que preferem uma resposta mais contida gradualmente se tornaram mais insensíveis aos choros do seu bebê, e tal insensibilidade ultrapassou para outros aspectos da relação mãe-filho. Segundo pesquisas, deixar o bebê chorando é prejudicial à família toda.

7. Chorar não é "bom para os pulmões do bebê".
Esta é uma das frases mais ridículas do folclore médico. Nos anos 70, pesquisas mostraram que bebês que foram deixados chorando sozinhos tiveram batimentos cardíacos muito elevados e níveis de oxigênio diminuídos no sangue. Quando tais bebês eram acalmados, seu sistema cárdio-vascular rapidamente retornava ao normal, mostrando quão rapidamente os bebês reconhecem seu bem-estar num nível fisiológico. Quando o choro não é acalmado, o bebê permanece em desconforto psicológico e fisiológico.
A crença errônea de que o choro é saudável sobrevive ainda hoje nas escalas de Apgar, um tipo de teste que os médicos utilizam para assessar rapidamente a condição de um recém-nascido nos primeiros minutos de vida. Os bebês recebem pontos extras por "chorar muito forte". Um bebê em estado de alerta silencioso, respirando normalmente e com coloração normal perde pontos na escala Apgar em relação a outro que nasce chorando. Um dos mais intrigantes de todos os sons humanos - o choro de um bebê - ainda é muito incompreendido.
Concluindo...
O choro não é somente um som; é um sinal - desenvolvido para a sobrevivência do bebê e o desenvolvimento dos pais. Nos primeiros meses de vida, bebês não conseguem verbalizar suas necessidades. Para preencher este espaço até que a criança seja capaz de falar "a nossa língua", bebês têm esta linguagem única chamada "choro". O bebê tem uma necessidade, como fome ou desejo de ser acalentado e isso desencadeia um som a que chamamos choro. O bebê não fica ponderando "são três da manhã e eu acho que vou acordar a mamãe para um lanchinho." Não ! Isso é a nossa interpretação do choro. Além disso, bebês não têm a acuidade mental para entender o porquê de sua mãe responder ao seu choro às três da tarde, mas não às três da manhã. O recém-nascido que chora diz: "Eu preciso de alguma coisa; algo não está aqui. Por favor, resolva meu problema".

Tradução: Flávia Mandic